sexta-feira, 14 de junho de 2013

BRAGANÇA PAULISTA: FÁBRICA DE LINGUIÇA É INTERDITADA

 
Na tarde de quarta-feira, 12 de junho, uma fábrica de linguiça localizada na Avenida São Vicente de Paulo, Vila Bianchi, foi interditada por autoridades sanitárias municipais e estaduais. Cerca de 500 quilos de carne suína foram apreendidos, pois não tinham nota fiscal nem procedência sanitária.

Em entrevista ao Bragança-Jornal Diário na tarde desta quinta-feira, 13, Leandro Ratte de Oliveira, médico veterinário responsável pelo Serviço de Inspeção Municipal (SIM), órgão ligado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento dos Agronegócios (SMDA), e Alan Felipe Fonseca, agente de fiscalização do SIM, informaram que o caso teve início a partir do momento em que eles procuram o referido estabelecimento para regularização, pois o SIM é responsável pelo registro dos estabelecimentos de produtos alimentícios de origem animal.


Estabelecimento foi fechado em junho do ano passado pela SISP

Quando chegaram ao local perceberam uma movimentação de transferência de carne. Após um determinado tempo de observação, o flagrante foi realizado.

Segundo Leandro, esse estabelecimento comercial esteve sob investigação do Serviço de Inspeção do Estado de São Paulo (SISP), pertencente à Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado. “Em junho de 2012, este estabelecimento teve o registro na SISP cancelado”, informou.

Segundo ele, por conta desse registro, a SISP foi acionada e esteve no local para acompanhar a apreensão das carnes. “Foi feito o contato com o responsável fiscal da SISP, César Daniel Kruger, que alertou para o registro cancelado desde o ano passado”.


Foi recolhida aproximadamente meia tonelada de carne suína, além dos chamados pertences salgados, como orelha, rabo e massa para linguiça

Além do SIM e da SISP, a Guarda Municipal participou da ação e recolheu aproximadamente meia tonelada de carne suína, além dos chamados pertences salgados, como orelha, rabo e massa para linguiça. Também foram apreendidos seis caixas de rótulos e dois certificados vencidos que estavam expostos no local.


Leandro Ratte de Oliveira e Alan Felipe Fonseca

“Os produtos recolhidos foram inutilizados com uma tinta de cor escura e destinados ao aterro sanitário do Jardim São Miguel. Nós fizemos o acompanhamento do descarte”, afirmou Leandro, que disse ainda que o local é fechado e não tem riscos de populares adentrarem.

O estabelecimento foi interditado e recebeu o auto de infração.

Segundo os responsáveis do SIM, o órgão tem como objetivo principal a regularização dos estabelecimentos. “Nós trabalhamos em caráter de orientação e educativo, mas se determinado local apresenta riscos à saúde pública é nosso dever tomas providências.

A Vigilância Sanitária também está com o SIM e nós temos todo o apoio do secretário Marcelo Perrone”, finalizou Leandro. 
 
Fonte: BRAGANÇA JORNAL DIARIO

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